quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Princípios que norteiam uma disputa

Prof. Jarbas Souza

A história vem registrando valores e somando experiências ao longo de toda existência do homem tem demonstrado que, mesmo considerando todo avanço tecnológico, cientifico e cultural, não houve muito avanço no aprendizado, sobretudo, as relações interpessoais.

Há de se compreender, que os grupos sociais têm entre si diferenças culturais porém, jamais devem abdicar do respeito que norteia as relações.

No pensar de Platão, - “A educação deve possibilitar ao corpo e à alma toda a perfeição e a beleza que podem ter”. – assim, pois, a ética, do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa) deve ser o ponto de equilíbrio entre os cidadãos; por entender que sem ela, as atitudes humanas podem fragilizar o funcionamento sócio-político.

Portanto, é na educação que tem como processo de formação do homem enquanto homem, as bases dos valores históricos e culturais, de uma sociedade que se organiza a cada instante de seu aprendizado.

Ao fazermos essas considerações, o que me surpreende é que sempre observamos a postura de alguns, em especial de docentes, ainda continuam com praticas, destoantes dos princípios éticos, que devem ser à base de uma disputa democrática e plural, com a maior diplomacia.

A beleza que Platão postulou, no nosso entendimento, é a beleza do espírito manifestando-se em nossos ideais de virtudes que nos torna diferentes dos outros seres.

Em nossa universidade, por ocasião da ultima assembléia de docentes filiados a ADUFEPE, presenciamos vários comportamentos que não condizem com a categoria professoral.

Saber disputar subentende, saber ganhar e perder. Torna-se imprescindível que acima de todos os interesses e desejos que influem as disputas, a prática da ética seja a forma equilibrada do sucesso ou do insucesso.

Tenho dito que estamos vivendo uma crise existencial sem precedentes, em todos os campos das atividades humanas. O que mais nos entristece é que professores regido pelo mais alto princípios filosóficos da conduta, em momentos onde prevalecem os interesses, no jogo da vida, nossos instintos mais primitivos se afloram, desapontando todos que naquele conclave se fizeram presentes.

Daí ao resgatar mais uma vez o pensamento do filosofo grego, - “A harmonia se consegue através da virtude” – queremos acreditar que os docentes são virtuosos, e quando vemos casos pontuais, eles não representam o sentimento, muito menos a essência comportamental dos professores da UFPE filiados a ADUFEPE.

A perfeição sem duvida é inatingível, porém temos que persegui-la para melhor relacionamento interpessoal e qualidade de vida na sociedade e entre os pares.

VIVER A VIDA COM ÉTICA É VIVER MELHOR SOCIEDADE.

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