Minha resposta é fácil: NÃO, pelas seguintes razões expostas.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Energia nuclear é uma boa solução para o Brasil (Nordeste)?
Minha resposta é fácil: NÃO, pelas seguintes razões expostas.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
O sonho tornou-se realidade! Construção da sede
Prof. Jarbas Souza
Há muito os professores filiados a ADUFEPE, vinham pleiteando um espaço onde pudessem realizar seus encontros e gozarem da privacidade como qualquer categoria almeja.
Daí muitas as tentativas que se frustraram durante quase trinta anos de sindicalismo na UFPE.
Entre os altos e baixos da ADUFEPE, e diretorias que se inclinavam a realizar os desejos dos associados, a atual diretoria, tendo como presidente o prof. Jaime Mendonça, enfrentou o desafio da conquista desse desejo, que vem sendo conseguido em tempo recorde.
Como representante dos aposentados no Conselho, tenho acompanhado de perto todo o esforço dessa diretoria, no sentido de tornar o sonho uma realidade.
Começou com a elaboração de um projeto simples desenhado pelas jovens arquitetas Guadiana Cortizo e Gabriela Mota, sob a orientação do nosso nobre Prof. Ênio José Eskinazi que traçou o partido central, como um verdadeiro Oscar Niemayer.
Concomitante ao desenho arquitetônico, outro não menos nobre, Prof. Marcos Vieira, como um Joaquim Cardoso, vem orientando as jovens arquitetas, com relação ao projeto construtivo e estrutural da sede cujo setor administrativo estará sendo entregue pela construtora PROJECON sob a responsável do Eng. Emanuel, ao final de dezembro.
Cumpre-me na qualidade de membro da Comissão indicada pelo Conselho de Representante, para acompanhar os trabalhos de execução da construção da sede da ADUFEPE, o dever de enaltecer os esforços que todos têm desprendido no sentido de realizar o grande sonho da classe professoral.
Tendo visitado a obra periodicamente vejo que o cronograma vem se cumprindo pontualmente como o previsto, sendo acompanhado pela técnica, as arquitetas e professor, que diariamente disponibilizam relatórios na página da ADUFEPE bem como enviando por correio eletrônico, todo o desenvolvimento construtivo de nossa sede própria.
Assim meus caros colegas sindicalistas, o sonho de trinta anos de uma parte da sede, está na faze de conclusão como já mencionei acima, sendo que o auditório, segunda etapa do projeto, a PROJECON, dará inicio ao canteiro de obras a partir do dia 20 do mês em corso.
Estamos todos de PARABÉNS por esta conquista que nos enche de orgulho, pois uma família sem teto, não suporta por muito tempo as dificuldades que o tempo impõe.
Só nos resta participar de todas as assembléias e de todas as ações de nosso sindicato, contribuindo com o fortalecimento de nossa entidade plural, que há 30 anos vem escrevendo a história do sindicalismo na UFPE.
VENHAM TODOS CONFERIR desprovidos de qualquer divergência, pois é NATAL e é no natal quando nascem todas as esperanças que nos faz acreditar na vida, nos homens de boa vontade e num mundo melhor sem diferenças, sem desigualdades sociais.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Eletricidade nuclear: na contra mão da sustentabilidade
Heitor Scalambrini Costa *
Professor Associado da Universidade Federal de Pernambuco
A exploração abusiva e perdulária da energia originada de fontes não-renováveis (combustíveis fósseis, como o petróleo, carvão e o gás natural, e a energia produzida nas usinas nucleares), ainda maioria no planeta, traz danos irreversíveis ao meio ambiente. Com base nesse fato, a questão das fontes de energia é assunto em pauta mundialmente. No Brasil, cria polêmica à discussão sobre as usinas nucleares como complemento à produção de energia a partir das hidrelétricas.
Apesar dos renovados esforços da indústria nuclear em apresentar-se como segura, acidentes em instalações nucleares em diversos países continuam a demonstrar que esta tecnologia é perigosa, oferecendo constantes riscos que podem trazer conseqüências catastróficas ao meio ambiente e à humanidade, por centenas e milhares de anos. O exemplo mais recente foi o acidente pós-terremoto na maior usina atômica do mundo, localizada em Kashiwazaki-Kariwa, no Japão. Sem falar em outro problema que continua sem solução no Brasil e no mundo, que é o armazenamento do lixo radioativo gerado pelas usinas.
Afirmar que as centrais nucleares não contribuem para os gases de efeito estufa é uma meia verdade, e como toda meia verdade, também é uma meia mentira. As usinas núcleo elétricas em operação rotineira, necessitam de grandes volumes de água usados na refrigeração de suas turbinas, produzindo grandes quantidades de vapor d'água para a atmosfera. Lembramos que o vapor d´água é também um tipo de "gás estufa". No conjunto de etapas do processo industrial que transforma o mineral urânio, desde quando ele é encontrado em estado natural até sua utilização como combustível dentro de uma usina nuclear, chamado ciclo do combustível nuclear, é produzido quantidades consideráveis de gases de efeito estufa.
No Brasil, historicamente, a relação entre o uso da energia nuclear para fins energéticos e para fins militares também é muito estreita. O Programa Nuclear Brasileiro surgiu durante a ditadura militar e até hoje atende demandas de alguns setores das forças armadas, fascinados pelo poder que a energia nuclear lhes traz. Outros grupos de interesse fazem “lobby”, como setores industriais “preocupados” com o risco de um apagão (a instalação de usinas nucleares não vai afastar o risco do apagão nos próximos três ou quatro anos), grupos de cientistas pelo prestígio e oportunidades de novas pesquisas e pelo comando do processo, os fornecedores de equipamentos e as empreiteiras, por motivos óbvios.A discussão sobre energia nuclear precisa levar em consideração o modelo econômico adotado no país, o qual se baseia no aumento do consumo e da oferta de energia. Isto não é aceitável. O atual modelo energético brasileiro “ofertista” é insustentável. Precisamos nos perguntar, para quê e para quem essa energia é produzida.
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